A cultura africana tem contagiado diariamente centenas de pessoas e com certeza já ouviu falar de festas africanas, onde a boa música, boa disposição e divertimento não faltam.
Tendo isto em consideração, surgiu no ano de 2005 a oportunidade de agregar um festival africano às festas de Lisboa o que correu muito bem e foi possível voltar a repetir este evento no ano de 2006 e 2007.
Tendo ocorrido em vários lugares emblemáticos de Lisboa, tais como em 2007 no cinema de São Jorge, este festival veio a criar uma grande espectativa aos seus seguidores e voltou a surgir com maior continuidade no ano de 2015, onde foi realizado no Museu da Carris em Alcântara.
Conceito por detrás deste festival
Este conceito surgiu na oportunidade política de associar um programa africano em Lisboa, organizadas pela EGEAC, estes festivais possibilitaram várias oportunidades de negócio com alguns países africanos tais como Angola e Moçambique.
Para além de oportunidades políticas, o conceito também teve como objetivo retirar um pouco o estereotipo que poderia existir face a esta cultura e mostrar que existe muito mais para além do que seria espectável por parte dos portugueses.
Os primeiros festivais tiveram como estratégia de propaganda a utilização de passes livres para quem quisesse assistir de forma a garantir que os habitantes de Lisboa pudessem vir conhecer o conceito sem ter que investir o dinheiro e o seu tempo, desta forma deram a oportunidade aos cidadãos para conhecerem primeiro este movimento e, como foi feito mais recentemente, começar a cobrar a entrada aos elementos que desejassem entrar no festival.
Nos dias de hoje
Atualmente ainda é possível encontrar este festival por Lisboa, embora que já hajam atividades pelo mundo inteiro que englobam este festival, sendo que no ano de 2019 está agendado que este aconteça na Alemanha, sendo possível comprar os bilhetes e ter mais informações que deseje no site oficial deste festival.
Ainda não está prevista uma nova sessão deste festival em Portugal, mas espera-se que até 2022 possamos assistir novamente às maravilhas que este trás à população portuguesa.
Para além da música
Como é de esperar, num festival passa muita música, tocada por dezenas de bandas e grupos musicais que permitem que o festival tenha o brilho que tem hoje em dia, mas, este não oferece apenas música aos seus espectadores, aqui também pode provar a gastronomia tradicional de vários países africanos, poder comprar iguarias e artesanato destes mesmos países e encontrar várias formas de aprender mais sobre a cultura dos mesmos.
Têm também atividades disponíveis para os amantes da cultura africana tais como aulas de kizomba, passatempos e outras oportunidades para quem queira visitar este festival vá para casa com o coração mais africano do que quando chegou.
Porquê Lisboa?
Um festival desta dimensão poderia escolher qualquer cidade em Portugal que teria grande aderência, mas a escolha de Lisboa é estratégica no sentido que é aqui que se situa grande parte da população portuguesa concentrada, sendo que grande parte da população africana que terá imigrado para Portugal se encontra também a residir em Lisboa pela facilidade em encontrar trabalho e acesso a escolas, supermercados e tudo o resto.
Sendo Lisboa a capital, é perfeitamente normal que as pessoas tendem a querer aglomerar-se nesta cidade pois têm por norma várias outras facilidades que não encontram em outra cidade de Portugal, fazendo por isso uma cidade-chave para estes tipos de eventos.